terça-feira, 24 de março de 2009

Pinturas renascentistas

Esta pintura aqui representada é uma pintura renascentista porque: representa perfeitamente a terceira dimensão das personagens, naturalismo representação das coisas tal como são da parte superior do homem e da paisagem (árvores) por traz das figuras, a perspectiva que dá ideia da terceira dimensão e o volume que nos permite ver o sombreado nas vestes e nos rostos.

A pintura aqui representada é uma pintura renascentista, devido principalmente à representação do realismo, representação do menino nu tal como o vemos, também aqui nesta imagem vejo a perspectiva da parecença do menino real divido ao volume, também se verifica a transição lenta de cores, ou seja, não há contornos, a naturalidade também é representação nesta pintura ou seja representa a natureza tal como ela é.


Zika

Se eu vivesse no século XVI?


A minha vida foi cheia de muitos momentos alegres e tristes.
Em 1500 tive que me despedir do meu marido, pois ele embarcou na viagem para a Índia. Passando alguns anos para minha felicidade, ele regressou trazendo muitas histórias para contar. Ele começou por contar que tinha descoberto uma nova terra (Brasil) e que de lá trazia muita riqueza, o que era muito bom para Portugal.
O início do século foi maravilhoso para Portugal, pois fez várias exportações e vários negócios com o estrangeiro. O mesmo acontecia em Espanha que também estava com boa situação económica.
A minha vida era normal, o meu marido tinha um bom emprego e a nossa situação económica era boa. E ainda melhorou quando o conhecimento sobre a literatura, a arquitectura, a pintura e a escultura foi aumentado, o que foi muito bom para mim pois era um assunto que me interessava muito.
Tudo corria bem até que o meu marido juntamente com D. Sebastião e o exército português foram tentar conquistar o norte de África.
Muitas mulheres ficaram desamparadas, inclusivamente eu, nem tudo correu bem e muitos homens morreram inclusivamente D. Sebastião (rei de Portugal).
Com a morte de D. Sebastião Portugal foi à ruína, e como este não deixou descendentes Portugal teve que se render a Espanha ficando como Rei D. Filipe ll de Espanha.
No final deste século Espanha ficou sendo a principal potência comercial, e os portugueses sujeitos às ordens espanholas.
Sandrina Macedo

Pintura Renascentista



Nesta imagem da pintura renascentista esta representado o realismo que e conforme a realidade, mesmo nos pormenores.
Também se pode ver que o pintor representou nos bebes o naturalismo os aspectos naturais do corpo o nu.
A perspectiva também esta presente nesta imagem que e o efeito do que a imagem se estende a profundidade.





Este é o quadro de Leonardo da Vinci.
Nesta pintura temos representado a terceira dimensão o realismo, profundidade e também o volume.É uma pintura muito real podemos ver nas montanhas, na mão da senhora. Na criança podemos observar muito o volume.Há zonas mais luminosas como rosto, céu, braços e o peito da senhora).


Fábio Araújo

Se eu vivesse no século XVI

Se eu vivesse no século XVI, num país como Itália, viveria na época do Renascimento que foi uma altura de grandes mudanças e avançadas na arte. Teria muitas igrejas para visitar com frontão e colunas nas fachadas, lanternim, cúpula e pilastra que sugeriam um templo grego como por exemplo a Igreja do Redentor, a Basílica de são Pedro. Como houve grandes mudanças na pintura eu poderia mandar um retrato meu mais realista, porque surgia a perspectiva que permitia dar uma visão de profundidade e também criar a impressão, realçando o volume das figuras.
Se eu vivesse nesse século poderia também ver quadros pintados de uma maneira diferente da que existia nos quadros dos séculos anteriores. Porque havia quadros com luz e sombra e que eram tratados com grande rigor e realismo. Também haveria muitos quadros pintados com figuras humanas, com corpos a nu e que valorizavam a paisagem. Todas estas mudanças na pintura foi graças a criatividade dos artistas.
A escultura também seria uma coisa muito importante para o meu dia a dia, porque eu poderia passar algum tempo a visitar s esculturas feitas por vários artistas e que tinham uma vista muito bonita com características de simetria e o domínio das regras da perspectiva. Eu gostaria de viver no século XVI, porque foi uma época de grandes mudanças para cultura, principalmente na Itália. Mas se eu vivesse num outro país também poderia visitar e ver novas coisas, por causa da influência do renascimento.
Diana Seara

domingo, 22 de março de 2009

Se eu Vivesse no séc. XVI …

Eu sou um humilde trabalhador, na qual não me dão o direito de escolha religiosa, querem que eu seja católico a toda a força.
A partir de agora começam a aparecer religiões consideradas anticristãs, como por exemplo o luteranismo.
É devido a esta situação que a própria comunidade cristã decorre a necessidade de institucionalizar a Inquisição.E assim, por todas as famílias, se vive um ambiente de perseguição aqui em Portugal.
Este tribunal era também utilizado em França, Espanha e Itália.
Os julgamentos eram realizados em segredo, sob tortura, e as penas infligidas variavam, desde multas, até à morte pelo fogo, passando pelo açoitamento e prisão.
Um dia, um amigo meu fez chegar até a mim um livro de Lutero e comecei a lê-lo, principalmente por uma questão de curiosidade, eu queria saber mais sobre esta nova religião.
Este meu amigo era um pouco ingénuo e acreditava facilmente na bondade das pessoas e com isso foi “caço” pela Inquisição.
Desde aí, nunca mais tive notícias dele…
Agora que sei que a Inquisição não está a brincar, percebi que tenho de fugir.
Não sei muito bem como, mas tenho…
Era noite e estava a ler um livro luterano quando ouvi um enorme barulho vindo de fora, fui ver, e erro meu deixei o livro em cima da mesa-de-cabeceira.
Era mais uma armadilha da Inquisição… Prenderam toda a gente para poder revistar as casas com maior facilidade.
Infelizmente também foram a minha casa e encontraram o livro de Lutero.
Acabaram imediatamente as buscas e centraram-se em mim… Fui vítima da inquisição, sendo torturado, mas não cedi, até que fui preso para no dia seguinte ir ao Auto de Fé.
Essa noite foi a pior de todas da minha vida, vi a Lua aos quadradinhos!
Até que ao meio da noite, senti gente a falar, eram judeus a preparar-se para fugir para a Holanda.
Chamei-os pela mini janela que a casa tinha e pedi-lhes ajuda, eles de boa vontade ajudaram-me, tinham umas ferramentas e partiram as grades, e assim consegui fugir!
Entrei para os seus barcos e desde aí senti uma sensação estranha, estranha mas boa!
Assim fui para a Holanda e comecei uma vida nova com todos os direitos e a liberdade que sempre quis ter!


Michel Lopes

Se eu vivesse no século XVI…

Se eu vivesse no século XVI, gostaria de ser uma seguidora da religião do Luteranismo.
Sou uma senhora da baixa sociedade que vive na Alemanha, converti-me ao Luteranismo, porque não concordo com a vida luxuosa do papa.
Sigo as ideias de Lutero, porque acho que a igreja está a aproveitar-
-se da boa fé das pessoas.
Antes de me converter, vivia na Itália e era católica; quando me converti tive de fugir e refugiar-me na Alemanha.
Sendo uma seguidora do Luteranismo, fui muitas vezes perseguida pelo tribunal da Inquisição.
Com muito esforço consegui fugir da Itália e fui viver com a minha tia; neste país encontrei todas as condições para seguir o Luteranismo.
O tribunal da Inquisição condenou os meus pais e os meus irmãos, a um auto-de-fé eu fui a única que consegui fugir.
Todas as semanas, vou a uma reunião dos Luteranos.
Estes encontros resumem-se à leitura da bíblia e de cânticos, esta reunião é dirigida por um pastor que é uma pessoa como qualquer outra; pode ser casado e ter filhos.
A família deste pastor, tem algumas limitações, como por exemplo, não podem utilizar roupas que ofendem a sua integridade intima nem podem viver com luxos e extravagâncias, de forma a não manchar as crenças da sua religião.
Sinto-me feliz e completa por ser seguidora desta religião.
Joana

Se eu vivesse no século XVI


Viveria no medo de ser encontrada, perseguida ou até ser condenada à morte.
Ser protestante nesses tempos era como ser criminosa, mas na verdade não, protestantes são aqueles que apesar de acreditar em Deus, acreditavam que não era preciso haver padres e que toda a verdade estava na bíblia sendo essa a doutrina de Martinho Lutero.
Todos os dias ver pessoas serem condenadas por vezes até levadas à morte, outras convertiam-se para não sofrer mais com aquelas torturas, mas nunca mais teriam importância iam para as ruas pedir, por vezes até morriam para não sofrerem mais…
Se eu vivesse no século XVI teria que ter escolhas diferentes, tentaria mudar a maneira de pensar, a maneira de agir…
Se eu vivesse no século XVI, se eu fosse judeu, mudaria de país, não deixava que fizessem o que queriam de mim…
Vivia com a minha liberdade e com os direitos que todos temos.
Mas a verdade é que nos tempos passados era mais difícil não era tão simples, corria-se perigo a sério…
Se eu vivesse no século XVI acho que tudo era possível!

Andreia Araújo

“Se eu vivesse no século XVI ”

Se eu vivesse no século XVI queria ser de uma doutrina Protestante.
Nesse tempo havia várias doutrinas Protestantes como: o Anglicanismo, o Calvinismo, o Luteranismo…
Mas a que me chamava mais a atenção era o Luteranismo.
Naquela época admirava muito Martinho Lutero por ser um homem muito corajoso e por enfrentar o Papa.
Primeiro pensei muito bem na decisão que ia tomar, mas os meus pais aconselharam-me e eu decidi-me.
Decidi apoiar a doutrina de Martinho Lutero, o Luteranismo.
Gostei dessa doutrina por ser uma doutrina que considerava que toda a verdade estava na bíblia, por não obedecer ao Papa, por haver apenas dois sacramentos (Baptismo e Eucaristia).
Na igreja, essas cerimónias eram rápidas e simples baseavam-se apenas na leitura da Bíblia e em cânticos.
Também essa doutrina protestante não praticava o culto da virgem Maria e dos Santos, porque os consideravam pessoas como todas as outras.

“ Gostei de viver no séc. XVI ”

=> Daniela Magalhães

Renascimento

Esta imagem representa uma das variadas pinturas do renascimento.
Nesta imagem destaca-se principalmente o realismo porque nas pessoas que estão presentes na imagem como a Monalisa e a escuridão dá realce á imagem tornando-a semelhante a uma imagem real.
Também se nota bastante nesta imagem o volume, como por exemplo no bebé para lhe dar um aspecto mais real e vê-se a luz reflectida no corpo dele.
A Sombra nesta imagem nota-se para destacar a Monalisa e para dar também realce a imagem.



Nesta imagem há três personagens e uma animal “uma ovelha”.
Nesta imagem existe a luminosidade no corpo do bebé, nos pés das senhores e no peito da senhora que está a acolher o bebé. Há nesta imagem a luminosidade para destacar as pessoas principais na pintura neste caso a senhora e o bebé que está a ser acolhido.
Também se nota o volume para dar realce á imagem e sentir a sensação de as pessoas terem mais estatura.
Ao contrário da imagem da Monalisa eu acho que nesta imagem não sinto a sensação de realismo, está uma pintura muito simples, apesar de ter na senhora e no bebé um pouco de volume. Daniela Magalhães

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

1 de Dezembro de 1640


Primeiro de Dezembro. Feriado nacional. Um acontecimento muito importante da História de Portugal ocorreu neste dia.


Deu-se a Restauração da Independência pois Portugal era governado por Espanhóis. Como os portugueses estavam descontentes com o governo Espanhol no dia 1 de Dezembro de 1640 um grupo de nobres entraram no Paço da Ribeira, mataram Miguel de Vasconcelos (conselheiro da Duquesa de Mântua) e obrigaram a Duquesa a fugir.


No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".


Ezequiel Azevedo

domingo, 14 de dezembro de 2008

A restauração da independência

Dá-se o nome de Restauração ao regresso de Portugal à sua completa independência em relação a Castela em 1640, depois de sessenta anos de regime de monarquia dualista (1580-1640) em que as coroas dos dois países couberam ambas a Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Castela. Nos anos imediatamente anteriores a 1640 começou a intensificar-se o descontentamento em relação ao regime dualista em parte dos membros da classe aristocrática, dos eclesiásticos (principalmente os jesuítas, que exploraram nesse sentido as crenças sebastianistas – e, em geral, «encobertistas») e acaso também entre os interessados no comércio com as províncias ultramarinas do Atlântico. Dessa má administração provinha o agravamento dos impostos. (…) A 6-VII-1628 era expedida a carta régia que, sem o voto das Cortes (por tradição, indispensável para que se criassem novos tributos), mandava levantar, por meio de empréstimo forçado, as quantias necessárias para a defesa, durante seis anos, de todos os lugares dos nossos domínios ameaçados pelos estrangeiros. A população mostrou logo a sua má vontade. (…) A tensão agravou-se quando o clero (cujos privilégios o isentavam de tais imposições) se viu também incluído na colecta geral. (…) Também no Ultramar surgiram protestos. (…) Em 1635 era estendido a todo o reino o imposto do «real de água», bem como o aumento do das sisas. Em 1634 confiava Olivares o governo de Portugal a uma prima co-irmã de Filipe IV, a princesa Margarida, viúva de Vicêncio Gonzaga, duque de Mântua. Ao mesmo tempo (fins de 1634) Miguel de Vasconcelos era transferido do seu posto de escrivão da Fazenda para as elevadíssimas funções de secretário de Estado, em Lisboa, junto da duquesa, cargo em que teve ensejo de desagradar muito aos Portugueses não partidários de Castela.
Luis Peixoto

Porquê que é feriado no dia 1 de Dezembro?

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-Rei D.Henrique, em 1580, sem ter designado um
Sucessor, Filipe II de Espanha, neto do Rei português D.Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os Reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III. A Capital do império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma província espanhola. Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação. Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estava a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D.João V, Duque de Bragança, aclamado Rei, com o cognome “O Restaurador”.
Diana Nogueira

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

Nos Descobrimentos, as viagens duravam em média 6 meses, embarcando em média 750/800 passageiros.
Cada navio era abastecido antes de embarcar com alimentos necessários:
água, vinho, biscoitos (pão de farinha de trigo cozido várias vezes), vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e salgado, feijão, grão-de-bico, cebolas, alhos, figos, amêndoas, uvas passas… etc.
A água sofria os maus efeitos do clima.
Para bebê-la era por vezes necessário fechar os olhos e tapar o nariz.
Os alimentos sólidos eram entregues crus aos tripulantes, mensalmente, devendo ser cozidos pelos próprios no fogão de bordo. Os fidalgos e oficiais tinham os seus próprios cozinheiros.
As caravelas, naus e os galeões transportavam animais vivos, como: galinhas, coelhos, cabras, carneiros entre outros.
Por vezes alguns alimentos estragavam-se mas os marinheiros mais pobres tinham de os comer.
A sede era predominante sendo então várias vezes ingerida água salgada, que poderia provocar desidratação ou até a morte se ingerida em excesso.
Alguns dos viajantes levavam pouca coisa, obrigando-os a pedir ou comprometiam-se a pagar depois.
Alguns dos seus passatempos eram jogos, como por exemplo xadrez, o jogo do azar e ás vezes também alguns teatros.
Diana Nogueira

A alimentação e os costumes nos navios dos descobrimentos

Os alimentos transportados em viagem eram carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoito (pão cozido várias vezes para ficar bem seco e durar mais). Levava-se também azeite, vinagre, vinho, sal, grão, amêndoas, lentilhas, frutos secos, alhos, cebolas, farinha, açúcar, mel e alguns animais vivos para matarem pelo caminho, sobretudo galinhas, cabras, ovelhas, porcos. O mais importante era a água doce.Para os tripulantes, as rações eram fornecidas pelo rei, e para os passageiros, tinham que levar o seu abastecimento pessoal. Sabendo-se que alguns embarcaram com tão pouca comida que se viram aflitos, tendo de pedir esmola para sobreviver ou então comprar comida que se comprometiam a pagar depois de terem feito negócio. Isto significava chegarem á Índia cheios de dívidas. Não havia cozinheiro a bordo. O que havia era fogões na primeira coberta, e cada um cozinhava para si. Mas quem fosse rico e levasse criados ou escravos mandava-os tratar do assunto. Assim, formavam-se filas enormes á frente do lume que estalavam conflitos.Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco, usando-se uma bomba manual. Ainda havia que lavar o convés, consertar as velas e os cabos, reparar tábuas e mastros…Os tempos de ócio eram ocupados de diversas forma por exemplo, fazendo concursos de pesca ou mesmo toureando tubarões no convés do barco! Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muito populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para o altar; em ocasiões festivas como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos ou peças de teatro.Missas, sermões, rezas, bênçãos, procissões, tinha uma dupla finalidade: pedir a protecção divina e entreter os homens.
Daniela Magalhães

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

Nas navegações portuguesas a alimentação e a água potável constituíam um grande problema.
Ainda que se recorresse ao abate de animais à pesca, a dieta a bordo centrava-se no consumo do biscoito (pão cozido pelo menos duas vezes, aumentando o seu período de conservação) enchidos e alimentos salgados, sobretudo carne de porco, mas também algum peixe, acompanhadas pela ração diária de vinho.
A escassez da água era a causa mais forte para a realização das pouco frequentes escalas de reabastecimentos.
Com isto, tratava-se, pois, de encontrar formas de ocupar o espírito, tanto no âmbito de laser como religiosos, como os jogos do azar, as touradas, as peças teatrais, etc.
Bem, assim termino este trabalho.
Luciana Carneiro

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

1 de Dezembro de 1640


A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos de natureza vária que não cabem neste pequeno resumo, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.


Joel Araújo

A Restauração da Independência

Os portugueses aclamaram D. António Prior do Crato como rei de Portugal.
Os espanhóis não aceitaram este facto e invadiram o nosso País, defendendo a posição de Filipe II, rei de Espanha como legítimo sucessor ao trono vencendo na batalha de Alcântara, D. António Prior do Crato.No ano seguinte, Filipe II é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, como Filipe I. Aí, faz várias promessas que agradam aos portugueses, mas que não são cumpridas pelos seus sucessores, Filipe II e Filipe III.Os nossos exércitos começam a combater em favor das guerras espanholas, ao lado dos exércitos espanhóis, deixando abandonados os nossos territórios em África, Ásia e América. O Brasil começa a sentir os efeitos da incursão de piratas oriundos de diversos países europeus. No Oriente a situação começa a fraquejar.Nesta altura, o império espanhol começa a esquecer Portugal, o que não agrada aos pobres e Alto Clero que apoiaram a solução de 1580. Os portugueses são sacrificados com impostos para o esforço de guerra. Por volta de 1620, começam a apagar-se os privilégios de Portugal face ao reino castelhano, que se tinha comprometido a manter uma monarquia dualista.Assim, cansados da situação, quarenta conjurados, no mais absoluto silêncio, conspirando, preparavam uma revolução.No dia 1 de Dezembro, de 1640, concentraram-se no Terreiro do Paço e, ao soar da última badalada das nove horas, invadiram o Paço da Ribeira onde residia a Duquesa de Mântua, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha.D. Miguel de Almeida, assomou a uma varanda e gritou:“- Liberdade! Liberdade! Viva el-rei D. João IV!”D. Miguel de Vasconcelos, que era secretário da Duquesa de Mântua, corre a esconder-se num armário mas é descoberto e paga com a morte, os ultrajes à Pátria.O Povo concentra-se na Praça e aclama o novo Rei, D. João IV (Duque de Bragança).Nesse dia inesquecível, Portugal renasce, recupera a sua Independência e põe fim a 60 anos de domínio espanhol, de União Ibérica.
Fábio Araújo

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

O número de homens a bordo de cada nau variava, chegava a ir setecentas pessoas. A maior parte dos homens embarcaram cheios de entusiasmo com a mente povoada por sonhos de glória, riqueza e aventuras. Sabiam que a viagem incluía muitos perigos mas sempre acontece nestas circunstâncias, mas eles esperavam regressar sãos e salvos, com mil histórias fantásticas para contar aos amigos e família. Havia alguns que se arrependiam a meio de caminho, mas era tarde de mais, alguns iam porque não arranjavam meios de ganhar a vida, ou porque precisavam de fugir de alguns problemas, ou ainda o rei o forçara a aceitar o degredo em vez da prisão.
Todos, no entanto, acabaram por sofrer bastante: enjoo, incómodo, calmarias, tempestades, ataques de piratas, saudades da família, doenças, porque lhes sobrava tempo, imenso tempo sem nada que fazer. Os alimentos deles eram transportados em viagem.
A Alimentação deles era: carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoitos (pão cozido vários vezes para ficar bem seco e duro mais). Levavam também azeite, vinagre, vinho, sal, lentilhas, frutos secos, alhos, açúcar, mel e alguns animais vivos para matarem pelo caminho, sobretudo galinhas, cabras, ovelhas, porcos, o mais importante para eles era a água doce. Alguns embarcaram com tão pouca comida que se viram aflitos, tendo que pedir esmolas para sobreviver ou então comprar rações que se comprometiam a pagar depois de terem feito negócios, isto é chegavam a Índia cheios de dívidas.
Andreia Araújo

domingo, 23 de novembro de 2008

1 de Dezembro de 1640 - Restauração da Independência

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal.
O rei D. Sebastião morreu a 4 de Agosto de 1578, na batalha de Alcácer-Quibir e não deixou descendentes.Por essa razão, sucedeu-lhe o parente mais próximo do sexo masculino, seu tio, o cardeal D.Henrique.Mas o problema não ficou solucionado: D. Henrique pertencia ao Clero e por isso não podia casar e ter filhos. Dois anos depois, o cardeal morreu e mais uma vez o parente mais próximo do sexo masculino ocupou o trono. Esse parente era o rei Filipe II, que já governava outros reinos da Península Ibérica (Castela, Leão, Aragão, Catalunha e Navarra). A partir de 1581, passou a governar Portugal. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.

A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola. O descontentamento era geral e a maioria dos portugueses convenceu-se que D. Sebastião não tinha morrido e voltaria a aparecer.Como é natural, os portugueses compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação. Queriam reconquistar a independência perdida. Houve várias tentativas de revolução, mas todas falharam.E só no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto, atiraram-no pela janela considerando-o traidor. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV (imagem), Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador". D. João IV foi aclamado duas semanas depois da revolução, a 15 de Dezembro. Assim, os portugueses passaram a comemorar esta data, fazendo feriado.

Michel Lopes

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

No século dos Descobrimentos aconteceram muitas coisas aos portugueses, algumas boas outras más.
As viagens duravam em média 6 meses em cada sentido, porém podia percorrer mais ou menos!
A bordo podiam embarcar até 800 passageiros.
A hora da refeição constituía um dos momentos mais importantes da viagem.
A bordo havia dois fogões, situados no convés, um de cada lado, dos quais todos tinham de se servir!
Os principais alimentos eram o biscoito que era enchido de toda a espécie, a bolacha, vinho, queijo, bacalhau, azeite, vinagre, sal, arroz, grão-de-bico, presunto, carnes, peixes e conservas – frutos secos (damasco, figos, ameixas, amêndoas, avelãs e nozes); ervas aromáticas: alho, cebola, picante, louro, mostarda orégãos, entre outros.
As rações são iguais para todos, excepto para os doentes. Estes têm direito a suplementos de doces de fruta, açúcar, mel, passas, ameixas, até mesmo farinha e outras coisas.
As caravelas, naus e galeões transportavam também animais vivos, tais como: galinha, coelho, carneiros, entre outros.
Os Descobrimentos logo vão dar a conhecer a Portugal novas receitas, progressivamente, à medida que novas terras vão sendo desvendadas, novos pratos e temperos são adicionados à cozinha metropolitana.
A assistência religiosa era assegurada pelos padres jesuítas. As missas e os terços celebravam-se várias vezes ao dia e cumpria-se as dedicações do calendário litúrgico.
Na verdade havia muitos estímulos para manter a bordo uma vida religiosa, pois os perigos eram eminentes e a morte permanente.
Às Sextas-Feiras, dia de abstinência, suspendia-se a carne, trazendo o peixe para a mesa.
Para passar longos períodos de laser os passageiros e a tripulação dedicavam-se a alguns divertimentos.
O jogo mais procurado era o jogo do azar.
Nestes jogos trocavam-se bens e benefícios e faziam-se promessas a cumprir aquando da chegada. A pesca era outro dos passatempos preferidos da tripulação. Também das tintureiras faziam o seu maior espectáculo. Consistia em recriar com estas, no convés do navio, as tão apetecidas touradas, muito ao gosto da época.
O teatro era igualmente levado à cena, nomeadamente em algumas ocasiões de solenidades religiosas.
Graças a esse acontecimento os portugueses passaram a trazer para Portugal alguns produtos de outros países, principalmente ouro, especiarias e produtos alimentares.
Michel Lopes

sábado, 22 de novembro de 2008

Alimentação nos navios dos descobrimentos

A alimentação e a água potável constituíam um problema recorrente. No que respeita aos mantimentos, enquanto os passageiros deviam garantir à partida a sua própria subsistência durante a viagem, o que raramente acontecia, tanto por ignorância como por insuficiência de recursos, cabia ao armador o abastecimento da despensa dos navios, de forma a manter toda a tripulação. Mesmo em condições normais, os alimentos eram alvo de distribuição racionada, efectuada numa base diária ou mensal consoante o tipo de produto, verificando-se níveis de verdadeira penúria, impostos por circunstâncias desfavoráveis. Ainda que se recorresse pontualmente ao abate de animais e à pesca, a dieta a bordo centrava-se no consumo de biscoito (pão cozido pelo menos duas vezes), aumentando o seu período de conservação, enchidos e alimentos salgados, sobretudo carne de porco mas também algum peixe, acompanhados pela ração diária de vinho. Devido à cupidez dos fornecedores oficiais, os géneros eram frequentemente de qualidade duvidosa, o que originava a sua rápida deterioração em contacto com o calor e a humidade tropicais.

Emanuel Ferreira

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos



A vida a bordo dos navios dos descobrimentos era afectada por um conjunto de factores.
A alimentação e a água potável constituíam um problema, os mantimentos eram poucos para muitas pessoas.
Recorriam ao abate de animais e à pesca, mas a dieta a bordo centrava-se no consumo de biscoito: pão cozido pelo menos duas vezes, aumentando o seu período de conservação. E também ao consumo de enchidos e alimentos salgados, sobretudo carne de porco, mas também algum peixe.
Devido ao calor, frio e a humidade tropical, por vezes os alimentos estragavam-se, mas mesmo assim as pessoas mais pobres do navio os comiam.
Quanto à água, a sede era uma constante a bordo, piorando as situações com a necessidade de consumo dos conservados em sal.
A reutilização da água usada para os demolhar e cozer, por vezes ingeria –
- se em caso de necessidade.
Encontra – se assim, montado o cenário de tantos relatos, onde abundam expressões como: “água fedorenta que se bebia a pequenos tragos, apertando o nariz”, “biscoito magro e cheio de bichos” ou “vinho que era vinagre muito sujo”.
A existência de condições sanitárias era precária.
Nas viagens não havia um cirurgião, mas sim um barbeiro que fazia os curativos; a presença de missionários a bordo tinha grande importância, porque estes assumiam o papel de enfermeiros.
Durante as viagens um acontecimento que quebrasse a rotina servia de pretexto para festejar; simulavam-se touradas, peças teatrais…
Os aspectos religiosos eram “guardados a bordo dos navios como em terra”; organizavam – se profissões que percorriam o navio.
Durante uma celebração o vinho, quase sempre se encontrava ausente da celebração dando origem as “missas secas”.
O conhecimento de novas terras e mares, de novas gentes e culturas e a valorização de experiência, foram a grande dádiva dos portugueses à humanidade.

Joana Silva