Os portugueses aclamaram D. António Prior do Crato como rei de Portugal.
Os espanhóis não aceitaram este facto e invadiram o nosso País, defendendo a posição de Filipe II, rei de Espanha como legítimo sucessor ao trono vencendo na batalha de Alcântara, D. António Prior do Crato.No ano seguinte, Filipe II é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, como Filipe I. Aí, faz várias promessas que agradam aos portugueses, mas que não são cumpridas pelos seus sucessores, Filipe II e Filipe III.Os nossos exércitos começam a combater em favor das guerras espanholas, ao lado dos exércitos espanhóis, deixando abandonados os nossos territórios em África, Ásia e América. O Brasil começa a sentir os efeitos da incursão de piratas oriundos de diversos países europeus. No Oriente a situação começa a fraquejar.Nesta altura, o império espanhol começa a esquecer Portugal, o que não agrada aos pobres e Alto Clero que apoiaram a solução de 1580. Os portugueses são sacrificados com impostos para o esforço de guerra. Por volta de 1620, começam a apagar-se os privilégios de Portugal face ao reino castelhano, que se tinha comprometido a manter uma monarquia dualista.Assim, cansados da situação, quarenta conjurados, no mais absoluto silêncio, conspirando, preparavam uma revolução.No dia 1 de Dezembro, de 1640, concentraram-se no Terreiro do Paço e, ao soar da última badalada das nove horas, invadiram o Paço da Ribeira onde residia a Duquesa de Mântua, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha.D. Miguel de Almeida, assomou a uma varanda e gritou:“- Liberdade! Liberdade! Viva el-rei D. João IV!”D. Miguel de Vasconcelos, que era secretário da Duquesa de Mântua, corre a esconder-se num armário mas é descoberto e paga com a morte, os ultrajes à Pátria.O Povo concentra-se na Praça e aclama o novo Rei, D. João IV (Duque de Bragança).Nesse dia inesquecível, Portugal renasce, recupera a sua Independência e põe fim a 60 anos de domínio espanhol, de União Ibérica.
Os espanhóis não aceitaram este facto e invadiram o nosso País, defendendo a posição de Filipe II, rei de Espanha como legítimo sucessor ao trono vencendo na batalha de Alcântara, D. António Prior do Crato.No ano seguinte, Filipe II é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, como Filipe I. Aí, faz várias promessas que agradam aos portugueses, mas que não são cumpridas pelos seus sucessores, Filipe II e Filipe III.Os nossos exércitos começam a combater em favor das guerras espanholas, ao lado dos exércitos espanhóis, deixando abandonados os nossos territórios em África, Ásia e América. O Brasil começa a sentir os efeitos da incursão de piratas oriundos de diversos países europeus. No Oriente a situação começa a fraquejar.Nesta altura, o império espanhol começa a esquecer Portugal, o que não agrada aos pobres e Alto Clero que apoiaram a solução de 1580. Os portugueses são sacrificados com impostos para o esforço de guerra. Por volta de 1620, começam a apagar-se os privilégios de Portugal face ao reino castelhano, que se tinha comprometido a manter uma monarquia dualista.Assim, cansados da situação, quarenta conjurados, no mais absoluto silêncio, conspirando, preparavam uma revolução.No dia 1 de Dezembro, de 1640, concentraram-se no Terreiro do Paço e, ao soar da última badalada das nove horas, invadiram o Paço da Ribeira onde residia a Duquesa de Mântua, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha.D. Miguel de Almeida, assomou a uma varanda e gritou:“- Liberdade! Liberdade! Viva el-rei D. João IV!”D. Miguel de Vasconcelos, que era secretário da Duquesa de Mântua, corre a esconder-se num armário mas é descoberto e paga com a morte, os ultrajes à Pátria.O Povo concentra-se na Praça e aclama o novo Rei, D. João IV (Duque de Bragança).Nesse dia inesquecível, Portugal renasce, recupera a sua Independência e põe fim a 60 anos de domínio espanhol, de União Ibérica.
Fábio Araújo
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