segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

1 de Dezembro de 1640


Primeiro de Dezembro. Feriado nacional. Um acontecimento muito importante da História de Portugal ocorreu neste dia.


Deu-se a Restauração da Independência pois Portugal era governado por Espanhóis. Como os portugueses estavam descontentes com o governo Espanhol no dia 1 de Dezembro de 1640 um grupo de nobres entraram no Paço da Ribeira, mataram Miguel de Vasconcelos (conselheiro da Duquesa de Mântua) e obrigaram a Duquesa a fugir.


No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".


Ezequiel Azevedo

domingo, 14 de dezembro de 2008

A restauração da independência

Dá-se o nome de Restauração ao regresso de Portugal à sua completa independência em relação a Castela em 1640, depois de sessenta anos de regime de monarquia dualista (1580-1640) em que as coroas dos dois países couberam ambas a Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Castela. Nos anos imediatamente anteriores a 1640 começou a intensificar-se o descontentamento em relação ao regime dualista em parte dos membros da classe aristocrática, dos eclesiásticos (principalmente os jesuítas, que exploraram nesse sentido as crenças sebastianistas – e, em geral, «encobertistas») e acaso também entre os interessados no comércio com as províncias ultramarinas do Atlântico. Dessa má administração provinha o agravamento dos impostos. (…) A 6-VII-1628 era expedida a carta régia que, sem o voto das Cortes (por tradição, indispensável para que se criassem novos tributos), mandava levantar, por meio de empréstimo forçado, as quantias necessárias para a defesa, durante seis anos, de todos os lugares dos nossos domínios ameaçados pelos estrangeiros. A população mostrou logo a sua má vontade. (…) A tensão agravou-se quando o clero (cujos privilégios o isentavam de tais imposições) se viu também incluído na colecta geral. (…) Também no Ultramar surgiram protestos. (…) Em 1635 era estendido a todo o reino o imposto do «real de água», bem como o aumento do das sisas. Em 1634 confiava Olivares o governo de Portugal a uma prima co-irmã de Filipe IV, a princesa Margarida, viúva de Vicêncio Gonzaga, duque de Mântua. Ao mesmo tempo (fins de 1634) Miguel de Vasconcelos era transferido do seu posto de escrivão da Fazenda para as elevadíssimas funções de secretário de Estado, em Lisboa, junto da duquesa, cargo em que teve ensejo de desagradar muito aos Portugueses não partidários de Castela.
Luis Peixoto

Porquê que é feriado no dia 1 de Dezembro?

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-Rei D.Henrique, em 1580, sem ter designado um
Sucessor, Filipe II de Espanha, neto do Rei português D.Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os Reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III. A Capital do império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma província espanhola. Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação. Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estava a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D.João V, Duque de Bragança, aclamado Rei, com o cognome “O Restaurador”.
Diana Nogueira

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

Nos Descobrimentos, as viagens duravam em média 6 meses, embarcando em média 750/800 passageiros.
Cada navio era abastecido antes de embarcar com alimentos necessários:
água, vinho, biscoitos (pão de farinha de trigo cozido várias vezes), vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e salgado, feijão, grão-de-bico, cebolas, alhos, figos, amêndoas, uvas passas… etc.
A água sofria os maus efeitos do clima.
Para bebê-la era por vezes necessário fechar os olhos e tapar o nariz.
Os alimentos sólidos eram entregues crus aos tripulantes, mensalmente, devendo ser cozidos pelos próprios no fogão de bordo. Os fidalgos e oficiais tinham os seus próprios cozinheiros.
As caravelas, naus e os galeões transportavam animais vivos, como: galinhas, coelhos, cabras, carneiros entre outros.
Por vezes alguns alimentos estragavam-se mas os marinheiros mais pobres tinham de os comer.
A sede era predominante sendo então várias vezes ingerida água salgada, que poderia provocar desidratação ou até a morte se ingerida em excesso.
Alguns dos viajantes levavam pouca coisa, obrigando-os a pedir ou comprometiam-se a pagar depois.
Alguns dos seus passatempos eram jogos, como por exemplo xadrez, o jogo do azar e ás vezes também alguns teatros.
Diana Nogueira

A alimentação e os costumes nos navios dos descobrimentos

Os alimentos transportados em viagem eram carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoito (pão cozido várias vezes para ficar bem seco e durar mais). Levava-se também azeite, vinagre, vinho, sal, grão, amêndoas, lentilhas, frutos secos, alhos, cebolas, farinha, açúcar, mel e alguns animais vivos para matarem pelo caminho, sobretudo galinhas, cabras, ovelhas, porcos. O mais importante era a água doce.Para os tripulantes, as rações eram fornecidas pelo rei, e para os passageiros, tinham que levar o seu abastecimento pessoal. Sabendo-se que alguns embarcaram com tão pouca comida que se viram aflitos, tendo de pedir esmola para sobreviver ou então comprar comida que se comprometiam a pagar depois de terem feito negócio. Isto significava chegarem á Índia cheios de dívidas. Não havia cozinheiro a bordo. O que havia era fogões na primeira coberta, e cada um cozinhava para si. Mas quem fosse rico e levasse criados ou escravos mandava-os tratar do assunto. Assim, formavam-se filas enormes á frente do lume que estalavam conflitos.Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco, usando-se uma bomba manual. Ainda havia que lavar o convés, consertar as velas e os cabos, reparar tábuas e mastros…Os tempos de ócio eram ocupados de diversas forma por exemplo, fazendo concursos de pesca ou mesmo toureando tubarões no convés do barco! Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muito populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para o altar; em ocasiões festivas como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos ou peças de teatro.Missas, sermões, rezas, bênçãos, procissões, tinha uma dupla finalidade: pedir a protecção divina e entreter os homens.
Daniela Magalhães

Alimentação e costumes nos navios dos descobrimentos

Nas navegações portuguesas a alimentação e a água potável constituíam um grande problema.
Ainda que se recorresse ao abate de animais à pesca, a dieta a bordo centrava-se no consumo do biscoito (pão cozido pelo menos duas vezes, aumentando o seu período de conservação) enchidos e alimentos salgados, sobretudo carne de porco, mas também algum peixe, acompanhadas pela ração diária de vinho.
A escassez da água era a causa mais forte para a realização das pouco frequentes escalas de reabastecimentos.
Com isto, tratava-se, pois, de encontrar formas de ocupar o espírito, tanto no âmbito de laser como religiosos, como os jogos do azar, as touradas, as peças teatrais, etc.
Bem, assim termino este trabalho.
Luciana Carneiro

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

1 de Dezembro de 1640


A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos de natureza vária que não cabem neste pequeno resumo, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.


Joel Araújo

A Restauração da Independência

Os portugueses aclamaram D. António Prior do Crato como rei de Portugal.
Os espanhóis não aceitaram este facto e invadiram o nosso País, defendendo a posição de Filipe II, rei de Espanha como legítimo sucessor ao trono vencendo na batalha de Alcântara, D. António Prior do Crato.No ano seguinte, Filipe II é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, como Filipe I. Aí, faz várias promessas que agradam aos portugueses, mas que não são cumpridas pelos seus sucessores, Filipe II e Filipe III.Os nossos exércitos começam a combater em favor das guerras espanholas, ao lado dos exércitos espanhóis, deixando abandonados os nossos territórios em África, Ásia e América. O Brasil começa a sentir os efeitos da incursão de piratas oriundos de diversos países europeus. No Oriente a situação começa a fraquejar.Nesta altura, o império espanhol começa a esquecer Portugal, o que não agrada aos pobres e Alto Clero que apoiaram a solução de 1580. Os portugueses são sacrificados com impostos para o esforço de guerra. Por volta de 1620, começam a apagar-se os privilégios de Portugal face ao reino castelhano, que se tinha comprometido a manter uma monarquia dualista.Assim, cansados da situação, quarenta conjurados, no mais absoluto silêncio, conspirando, preparavam uma revolução.No dia 1 de Dezembro, de 1640, concentraram-se no Terreiro do Paço e, ao soar da última badalada das nove horas, invadiram o Paço da Ribeira onde residia a Duquesa de Mântua, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha.D. Miguel de Almeida, assomou a uma varanda e gritou:“- Liberdade! Liberdade! Viva el-rei D. João IV!”D. Miguel de Vasconcelos, que era secretário da Duquesa de Mântua, corre a esconder-se num armário mas é descoberto e paga com a morte, os ultrajes à Pátria.O Povo concentra-se na Praça e aclama o novo Rei, D. João IV (Duque de Bragança).Nesse dia inesquecível, Portugal renasce, recupera a sua Independência e põe fim a 60 anos de domínio espanhol, de União Ibérica.
Fábio Araújo