O número de homens a bordo de cada nau variava, chegava a ir setecentas pessoas. A maior parte dos homens embarcaram cheios de entusiasmo com a mente povoada por sonhos de glória, riqueza e aventuras. Sabiam que a viagem incluía muitos perigos mas sempre acontece nestas circunstâncias, mas eles esperavam regressar sãos e salvos, com mil histórias fantásticas para contar aos amigos e família. Havia alguns que se arrependiam a meio de caminho, mas era tarde de mais, alguns iam porque não arranjavam meios de ganhar a vida, ou porque precisavam de fugir de alguns problemas, ou ainda o rei o forçara a aceitar o degredo em vez da prisão.
Todos, no entanto, acabaram por sofrer bastante: enjoo, incómodo, calmarias, tempestades, ataques de piratas, saudades da família, doenças, porque lhes sobrava tempo, imenso tempo sem nada que fazer. Os alimentos deles eram transportados em viagem.
A Alimentação deles era: carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoitos (pão cozido vários vezes para ficar bem seco e duro mais). Levavam também azeite, vinagre, vinho, sal, lentilhas, frutos secos, alhos, açúcar, mel e alguns animais vivos para matarem pelo caminho, sobretudo galinhas, cabras, ovelhas, porcos, o mais importante para eles era a água doce. Alguns embarcaram com tão pouca comida que se viram aflitos, tendo que pedir esmolas para sobreviver ou então comprar rações que se comprometiam a pagar depois de terem feito negócios, isto é chegavam a Índia cheios de dívidas.
Todos, no entanto, acabaram por sofrer bastante: enjoo, incómodo, calmarias, tempestades, ataques de piratas, saudades da família, doenças, porque lhes sobrava tempo, imenso tempo sem nada que fazer. Os alimentos deles eram transportados em viagem.
A Alimentação deles era: carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoitos (pão cozido vários vezes para ficar bem seco e duro mais). Levavam também azeite, vinagre, vinho, sal, lentilhas, frutos secos, alhos, açúcar, mel e alguns animais vivos para matarem pelo caminho, sobretudo galinhas, cabras, ovelhas, porcos, o mais importante para eles era a água doce. Alguns embarcaram com tão pouca comida que se viram aflitos, tendo que pedir esmolas para sobreviver ou então comprar rações que se comprometiam a pagar depois de terem feito negócios, isto é chegavam a Índia cheios de dívidas.
Andreia Araújo